Pé de barro que seca a seco
Pisa no alto do relevo
Pede a seca do sol
Onde já há
Solos molhados de espera
Onde há aterro atado às artérias
Onde há canteiro cantado no que era
Cinzeiro da certeza à espera
Na planta do nascer do sol
Sina de quem já consumiu
Sete relógios e não dormiu
Some no vácuo junto a quem pede queimado de anzol
Contando os poros na derme já preta
Furando os tombos por cair em cercas
Furtando os homens pintados na mesa
Que sangram a sorte no punhal
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
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